REABERTURA DO ESPAÇO XISTO BAHIA
Sala principal é ocupada por espetáculos de teatro e dança, shows e bate-papos, além de uma homenagem especial a Haydil Linhares
Para comemorar a reabertura da sala principal do Espaço Xisto Bahia, uma programação diversificada está preparada para acontecer entre os dias 15 e 19 de dezembro, com entrada gratuita. Espetáculos de teatro e dança, shows, esquetes, bate-papos, além de uma homenagem à atriz e dramaturga Haydil Linhares, compõem a grade especial. Dentre grupos e artistas participantes, estão a Orkestra Rumpilezz, BTCA e Luis Miranda, com o seu 7 Conto.
Desde julho deste ano, a Orkestra Rumpilezz, criação do maestro, compositor, arranjador e saxofonista Letieres Leite, é um grupo artístico residente do Espaço Xisto Bahia. Formada por músicos de percussão e sopro, a Rumpilezz foi lançada no Festival de Música Instrumental da Bahia, em 2006 e, desde então, vem trilhando uma história de reconhecimento público e de crítica, sendo sucessivamente premiada como uma das melhores novidades da música nacional.
Gisele Nussbaumer, diretora da FUNCEB, afirma: “A disponibilidade de um local possibilita melhores condições de desenvolvimento dos processos artísticos dos grupos e ainda dinamiza as ações culturais realizadas no espaço. Isto beneficia não apenas os grupos residentes, mas também o público e outros artistas que venham a participar das atividades propostas, ou aproveitar o Espaço Xisto Bahia como um ambiente também voltado à produção musical”.
Esta temática, inclusive, será a motivação para a 5ª edição do projeto Conversas sobre Cultura, que acontece no Xisto desde julho passado, na discussão de pautas relevantes para o cenário contemporâneo da produção cultural na Bahia. A sessão Ocupação do Xisto Bahia por Grupos Residentes integra as atividades de reabertura do espaço, acontecendo às 15 horas do dia 16 de dezembro.
Também marcam presença na programação, dentre outros, o artista Augusto Omolu, que trabalha com teatro físico, faz parte do Odin Teatro (Dinamarca) e integra o grupo de artistas que trabalham com Eugênio Barba, dançarino e coreógrafo difusor da dança afro contemporânea; o coreógrafo e dançarino Armando Pekeno, diretor-fundador da Cia. de Dança Ladainha, na França, organização que desenvolve atividades com crianças e jovens, fazendo intercâmbio entre os países europeus e o Brasil; a Cia. de Teatro Via Palco, que atua no cenário cultural baiano há mais de dez anos, com direção do premiado João Lima; João Perene Núcleo de Investigação Coreográfica, cuja trabalho se foca no movimento na dança contemporânea; e a esperada Cia. Contemporânea de Intervenção Urbana, dirigida pelo coreógrafo Carlos Ujhama.
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